Por que o nome

MemVavMem?

É um nome, e não uma palavra...
E também possui um significado

que é metafísico, o qual nós

assumimos dignamente.

É um nome? Sim. 

É uma palavra específica? Não. 

É possuidora de um significado especial? Sim. 

É, portanto, um nome do sistema de escrita hebraica, o alfabeto Alef-Beit, de onde ‘MemVavMem’ é composto dos caracteres ם (Mem final), ו (Vav) e מ (Mem), ou ‘מום’ (que em hebraico lê-se da direita para esquerda). 

Entretanto, para um melhor entendimento acerca do significado especial deste místico e portentoso nome, é preciso recorrer à Cabalá ( קַבָּלָה, Kabbalah). 

Na verdade, tudo está contido na Cabalá. Nesse contexto, a Cabalá é um sistema que permite ao ser humano a compreensão do Universo e das suas transcendências: um conhecimento epistemológico resultante das escrituras sagradas judaicas da Toráh (( תּוֹרָה (ou Tōrāh), o Velho Testamento Bíblico. 

Cabalá significa literalmente receber. Assim, a Cabalá é um sistema único para a compreensão do Universo e de tudo que existe e que nele está contido, determinado pela Luz Infinita, a qual representa o Todo do qual este Universo conhecido por nós é apenas uma parte. 

Para a Cabalá, as 22 letras que compõem o alfabeto hebraico são, na realidade, ícones gráficos correspondentes aos matizes primordiais de Luz Divina, os quais constituem a essência transcendente ao Universo, e disponível à sapiência humana para a compreensão do mesmo. E isso é facilmente notável, pois basta uma simples contemplação do grafismo dos caracteres contidos na Toráh para obter-se um contato com a sua dimensão mais sutil, esta de natureza metafísica, e o mesmo ocorre em relação à sua fonética e ao consequente resultado da sua sonoridade. 

À semelhança das combinações químicas moleculares infinitas resultantes de um número finito de átomos, os 22 caracteres do alfabeto hebraico também possibilitam combinações ilimitadas. Além das suas naturezas e propriedades individuais tal como as dos átomos, pela Cabalá, essas letras singulares ou combinadas não apenas descrevem, mas também representam profundamente tudo aquilo que pensamos e que conhecemos, pois acionam uma possibilidade de transcendência real às coisas mundanas: a nossa conexão e percepção que subjaz as energias mais sutis que caracterizam os pensamentos e objetos da realidade sensória e fenomênica do mundo. 

Assim como os elementos químicos possuem os seus números atômicos que os definem, para a Cabalá as 22 letras também são representadas numericamente. Nesse quesito, aliás, quase todos os sistemas de numerologia atualmente conhecidos alicerçaram-se nos princípios da Cabalá, apesar de que as suas derivações distorcem completamente os princípios estabelecidos pelo conhecimento original. 

Na Cabalá, as 22 letras são identificadas numericamente na seguinte correspondência, que, respectivamente são: א (Aleph) = 1, ב (Bet) = 2, ג (Gimel) = 3, ד (Dalet) = 4, ה (He) = 5, ו (Vav) = 6, ז (Zayin) = 7, ח (Het) = 8, ט (Teth) = 9, י (Yod) = 10, כ (Kaf) = 20, ל (Lamed) = 30, מ (Mem) = 40, נ (Nun) = 50, ס (Samekh) = 60, ע (Ayin) = 70, פ (Pe) = 80, צ (Tsadi) = 90, ק (Qof) = 100, ר (Resh) = 200, ש (Shin) = 300, ת (Tav) = 400, ך (Kaf final) = 500, ם (Mem final) = 600, ן (Nun final) = 700, ף (Pe final) = 800, e ץ (Tsadi final) = 900. 

Segundo a Cabalá, os valores numéricos idênticos correspondem a um mesmo atributo, mas a singularidade da unicidade só pode ser representada pela primeira letra do alfabeto, que é א (Aleph). Porquanto que os atributos de dualidade, duplicidade ou dicotomia podem ser representados tanto por ב (Bet = 2) como por dois א (Aleph, 1+1=2). Como exemplo, podemos inferir que a duplicidade está contida na unicidade, desdobrando-se em dois aspectos desta unicidade. Pois esse é um sistema que se mostra absolutamente coerente com todos os demais ensinamentos cabalísticos. 

Outra característica das letras do alfabeto hebraico na combinação das mesmas na formação das palavras, é que sempre a primeira letra de uma palavra encerra em si mesma toda semente energética da dada palavra. Por comparação, tomamos como exemplo o acrônimo ISBN (International Standard Book Number), onde as letras da sigla representam palavras e conteúdos de ideias, quer os conheçamos antecipadamente ou não. 

Por meio da Cabalá são apresentados 72 sequências de nomes, todos compostos de 3 letras, os quais representam 72 atributos sagrados que fazem fluir o transcendental divino ao universo físico. São 72 representações das energias primordiais que ordenam nosso mundo vivencial, que tanto determinam aquilo que denominamos como leis da natureza, como criam e modificam eventos da vida, sempre produzindo harmonia e perfeição, desde que focalizadas. 

O fato de serem nomes formados de tríades de letras, é porque correspondem a um conceito cabalístico sobre a constituição do nosso Universo. Assim, como tudo no Todo se manifesta por meio de uma trindade, nos 72 nomes não poderia de outra forma, onde a letra da esquerda representa a energia receptora de polaridade negativa, a da direita de energia compartilhadora e positiva, e a letra do meio é equilibradora e neutra. Isso quer dizer que toda e qualquer manifestação fenomênica no Universo é sempre composta de uma forma tripartite, manifestada pela lei do triângulo. 

Ante o simples exposto, o nome ‘MemVavMem’, transliterado de ‘מום’, equivalente ם (600) + ו (6) + מ (40) = 646, é justamente o 72º nome dos 72 nomes contidos nos conhecimentos da Cabalá. E assim, como cada um desses nomes possui um significado especial, e também de uma ação específica nos eventos mundanos, MemVavMem tanto representa como produz: 

    • Purificação do ego e do ambiente físico das impurezas espirituais; 
    • Transmutação do egocentrismo, do totalitarismo e do egoísmo; 
    • Equilibra e favorece a partilha aos participantes de uma dada ação; 
    • Benefícios com ganhos de toda natureza para os envolvidos. 

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Pois eis em MemVavMem o nosso comprometimento: 
        
                           ...o de compartilhar tudo que é bom e melhor com aqueles que se unem a nós!